Hoje, 21 de abril, é dia de Tiradentes. Além de mártir da chamada Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, entre outras profissões, também foi alferes, patente de oficial abaixo de tenente (no Brasil, a designação foi substituída pela de segundo-tenente).
Por isso, foi escolhido para ser o patrono das corporações.
Em dezembro de 1775, Tiradentes entrou para o Exército Colonial na 6. ª Companhia de Dragões da Capitania de Minas Gerais. Como era descendente de português teve o privilégio de ingressar nas armas já como oficial, sem passar pelos postos subalternos.
De origem humilde, Joaquim José nasceu na Capitania de Minas Gerais, em 12 de novembro de 1746. Com a morte prematura dos pais, precisou exercer inúmeros trabalhos ao longo de sua vida, como a de dentista amador, função que lhe deu o apelido de “Tiradentes”. Ele também havia trabalhado na mineração, porém, foi no posto de alferes que Tiradentes alcançou certa estabilidade. Apesar da pouca instrução, era um republicano convicto.
Tiradentes era um dos envolvidos na conspiração contra o governador da capitania, o Visconde de Barbacena, que insistia em cobrar altos impostos sobre a extração de outro nas minas. Além disso, o governador também o destituíra do comando da cavalaria. Embora houvesse 9 envolvidos na inconfidência, apenas Joaquim José foi condenado à morte por enforcamento.