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A pandemia de Covid-19 e os policiais brasileiros

Muitas dos 188.974 casos (confirmados até o dia 13 de maio) do novo coronavírus no país eram profissionais que atuavam na linha de frente de serviços essenciais. Eles se contaminaram devido à falta de equipamentos de proteção individual e treinamento específico.

Levantamento realizado pela revista Piauí em 13 Unidades da Federação mostrou que ao menos 7,3 mil policiais civis e militares foram afastados do trabalho por suspeita de contaminação. Ao menos 69 tinham morrido em decorrência da doença.

Com o crescimento da disseminação da COVID-19 e o isolamento social instaurado há 60 dias em todo o país, é preciso pensar nos(as) profissionais que atuam face a face com os cidadãos. Aqueles que a literatura sobre políticas públicas chama de “linha de frente”.

Nesta categoria existe uma quantidade significativa de profissionais de segurança pública que trabalham em contato direto com a população. Os que estão em constante risco de contaminação e, ainda, de transmitir o vírus para seus familiares e amigos. Esses são os policiais civis, militares, guardas municipais, bombeiros etc.

 

Impactos

No entanto, pouco se tem discutido sobre os impactos do Coronavírus em suas vidas, nas suas dinâmicas de trabalho e na maneira como passaram a interagir com os cidadãos.

O vírus impactou severamente polícias dos países em que a pandemia está avançada em relação ao Brasil. Por exemplo, na polícia de Nova Iorque, epicentro da pandemia nos EUA, em abril quase 20% do efetivo estava em licença médica por conta do COVID-19. Até o momento, 41 policiais morreram devido a doença.

Estes números mostram o impacto que o vírus pode causar nas forças de segurança brasileiras. A Segurança Pública é uma área de essencial para a sociedade e que, portanto, ganha ainda mais relevância em momentos de crise.

O relatório apresenta os dados de uma pesquisa online realizado com 1.540 profissionais da segurança pública no Brasil. De acordo com os pesquisadores, o intuito foi compreender qual a percepção destes profissionais sobre os impactos da crise. Não apenas em seu trabalho, como bem-estar e modo de agir cotidianamente.

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