A Associação Nacional da Indústria de Armas (Aniam) divulgou nesta semana uma carta manifestando apoio às diversas notas de repúdio contra matéria do Fantástico (Rede Globo) no último domingo.
A matéria, intitulada “Os perigos da política armamentista no Brasil” abordou as recentes alterações realizadas na legislação do segmento.
A Aniam manifestou apoio aos colecionadores, atiradores e caçadores (CAC’s) quem foram inseridos na matéria de maneira, segundo a entidade, errônea, “totalmente fora de contexto”, disseram, “com a finalidade específica de denegrir a imagem destas categorias”.
“É inadmissível que em uma sociedade livre como a brasileira, um ataque discriminatório ainda figure como pauta da imprensa, sendo notícia e recendo destaque”, afirma Salesio Nuhs, presidente da entidade, que assina a carta.
Ele prossegue dizendo que a matéria apresentada foi um verdadeiro desserviço à sociedade brasileira, sem apresentar, segundo ele, qualquer base científica. “De forma totalmente tendenciosa, parcial e com dramaticidade apelativa, a matéria surpreendeu negativamente grande parte dos telespectadores. Lamentavelmente, mais uma vez, não abordou os reais aspectos que o tema envolve”, comentou.
O tiro esportivo, salienta a carta, que esteve presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em 1896, em Atenas, é a modalidade que trouxe ao Brasil a primeira medalha de ouro olímpica, conquistada em 1920, nas Olimpíadas de Antuérpia, pelo atleta Guilherme Paraense.
Atualmente, em razão dos benefícios envolvidos, como equilíbrio corporal, concentração, disciplina e precisão, tornou-se um esporte completo, proporcionando melhor qualidade de vida, estabilidade emocional e física aos seus praticantes.