A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados realizou nesta quarta-feira uma audiência pública sobre segurança nas fronteiras.
A audiência foi um pedido do deputado Dr. Leonardo (Solidariedade-MT) e contou com as presenças do general Ivan Ferreira Neiva Filho, chefe do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, (Sisfron); do diretor de operações da Polícia Rodoviária Federal, João Francisco Ribeiro de Oliveira, entre outros deputados.
De acordo com Neiva Filho, os principais problemas no combate à criminalidade nas fronteiras são a falta de recursos e de integração dos sistemas. Segundo Neiva, os recursos previstos para o Sisfron não foram recebidos na sua totalidade. “Prevíamos receber cerca de R$ 12 bilhões até 2021. Deveríamos ter recebido até agora R$ 10 bilhões. Recebemos R$2 bilhões”, disse.
Primeiramente, o projeto Sisfron prevê tecnologias integradas com sensoriamento remoto. O sistema prevê o uso de drones, veículos aéreos não tripulados e radares de longo alcance. Também prevê o uso de softwares e aplicativos que traduzem os dados obtidos.
“Os sistemas ainda não são integrados. Precisamos vencer essa dificuldade”, afirmou Oliveira.
De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o Brasil perde cerca de R$ 285 bilhões por ano com a violência generalizada.