Levantamento feito graças à Lei de Acesso à Informação informa que a arma mais roubada em Alagoas foi o calibre 38
Responsáveis pela segurança pessoal, patrimonial e de transporte de valores, as empresas de segurança privada tiveram 249 armas roubadas, furtadas ou extraviadas em Alagoas nos últimos quatro anos.
É o que aponta o relatório da Polícia Federal obtido pela Agência Tatu, por meio da Lei de Acesso à Informação. Os dados mostram que, entre o início de 2016 e final de 2019, foram registrados 174 roubos, 59 furtos e 16 extravios de armas que estavam em posse de empresas de segurança privada no estado.
Declarando sigilo da informação, a PF não divulga os nomes das empresas envolvidas, mas o documento aponta que os roubos aconteceram em estabelecimentos de vigilância patrimonial, segurança pessoal e transporte de valores.
Se comparado ao número atual de armas destas empresas, um arsenal de 2.587, um total de 9,6% do armamento foi desviado de sua atividade-fim nos últimos anos.
A maior parte das armas roubadas ou extraviadas foram revólveres de calibre 38, o que representa 98% dos casos. Ocorreram ainda dois roubos de espingardas calibre 12 e o roubo de um rifle 38.
Veja o quadro.
O relatório fornecido pela Polícia Federal também mostra os locais onde os roubos aconteceram. A maior parte das ocorrências aconteceram dentro das próprias empresas, em seguida em postos de serviços, bancos e em veículos, respectivamente.
Veja o quadro.
A assessoria de comunicação da Polícia Federal em Alagoas informou que a empresa de segurança privada deve comunicar a ocorrência à Polícia Federal em até 24h. Posteriormente, há um prazo de até dez dias úteis para a empresa encaminhar uma cópia do Boletim de Ocorrência e todas as informações sobre o roubo ou extravio do armamento.
Com informações da ocorrência, a Polícia Federal faz os devidos registros no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). A informação serve também como subsídio para a análise de processos de aquisição de novas armas de fogo pela empresa.
Ainda de acordo com a assessoria, não existe punição para as empresas pelas ocorrências de roubo, furto ou extravios de armamentos. No entanto, há algumas infrações que geram penalização como guardar em local inadequado ou negligenciar a guarda de armas, munições ou outros produtos controlados.
Em nota, a assessoria respondeu que a pasta não faz um acompanhamento dessa modalidade de crime (veja nota na íntegra).
A Polícia Federal também não informou quantas armas com registro de roubo ou furto de empresas privadas de segurança foram recuperadas nos últimos anos.
Em sessão realizada na última quarta (17), o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de…
Aprovada a criação da Polícia Penal de São Paulo, agora o Estado entra na segunda…
O governador Rodrigo Garcia entregou nesta quarta-feira (29) o pacote de modernização da Polícia Militar,…
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou proposta que reduz de 30…
Até o dia 18 de novembro, os membros do Ministério Público de todo a país…
De acordo com o 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta terça-feira (28), pelo…
Este site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação, conforme descreve nossa política de privacidade. Ao clicar em aceitar você consente com esse uso.