Ministério da Justiça e Segurança divulga lista de criminosos mais procurados do país

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou nesta quinta-feira, 30, a lista com os 26 criminosos mais procurados no país. Constam da lista acusados de crimes graves e violentos e que estão com mandados de prisão em aberto e são ligados a organizações criminosas. A lista está disponível no site do ministério (www.novo.justica.gov.br/procurados/capa_interna) e será atualizada mensalmente.

Chamada de Lista de Procurados Nacional, a relação possui caráter estratégico para o enfrentamento às organizações criminosas com atuação nacional e eventualmente internacional.

Cada nome acompanha o foto e apelido do procurado, dados pessoais, o rol de crimes de que é acusado e/ou condenado e a cópia do mandado de prisão expedido

Procurados e perigosos

De acordo com o Ministério, a lista foi elaborada a partir de metodologia específica do órgão. “São indivíduos extremamente perigosos, com mandados de prisão, seja decorrente de condenação, seja decorrente de prisões cautelares. Alguns deles, não se exclui a possibilidade, estão foragidos no exterior, e a divulgação dessa lista tem a virtude de facilitar que esses indivíduos sejam encontrados e os mandados de prisão sejam cumpridos” , disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Segundo o ministério, a lista de procurados foi feita com base em informações obtidas com as áreas de segurança estaduais e a partir de 11 critérios objetivos, como posição de liderança em organização criminosa, capacidade financeira para investir em atividades criminosas, atuação interestadual e internacional, entre outras.

De acordo com Moro, a lista irá facilitar as prisões dos criminosos para que possam cumprir as penas e enfraquecer a atuação dos criminosos.

O cidadão pode colaborar, com denúncias e informações, através dos números de Disque-Denúncia das Secretarias de Segurança Pública dos Estados-membros (disque 190). Os indivíduos da Lista de Procurados Nacional são perigosos e de alto risco. Portanto, recomenda-se o acionamento das forças policiais para efetuarem as prisões.