A Procuradoria Geral da República no Estado de Minas Gerais autorizou a criação do Gaeco no Estado para combater o crime organizado - Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
O procurador-geral da República, Augusto Aras, designou cinco procuradores da República para compor o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal em Minas Gerais (Gaeco/MPF/MG). É a primeira equipe com essa finalidade criada na instituição. Ela terá estrutura permanente e especializada de apoio a investigações envolvendo crime organizado e delitos de natureza complexa.
O grupo será coordenado pelo procurador Lucas de Morais Gualtieri, lotado na Procuradoria da República em Pouso Alegre (MG). Também participarão os procuradores Carlos Henrique Dumont Silva (Procuradoria da República em Minas Gerais), Marcelo Borges de Mattos Medina (Procuradoria da República em Juiz de Fora), Marcelo Malheiros Cerqueira (Procuradoria da República em Montes Claros) e Wesley Miranda Alves (Procuradoria da República em Ituiutaba). Os membros terão mandato de dois anos.
Com o ato do PGR, foi concretizado projeto previsto pela Resolução 146/2013, do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), que regulamenta a criação dos Gaecos no âmbito do MPF. A iniciativa partiu dos próprios procuradores que atuam em Minas. Primeiramente, em 22 de agosto do ano passado, em sessão do Colégio de Procuradores da PRMG, eles aprovaram proposta de alteração do Regimento Interno do MPF naquele estado. Foram inseridos, então, dispositivos que permitiram a criação do Gaeco.
De acordo com a PGR/MG, Minas Gerais tem registrado aumento expressivo de delitos praticados por organizações criminosas. Além disso, verificou-se a penetração do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos presídios do estado. “A criação do Gaeco era uma demanda antiga de diversos membros lotados no estado de Minas Gerais, especialmente daqueles com atuação na área criminal. Sobretudo pela percepção de que o crime organizado vem crescendo em sofisticação, aparato operacional e ousadia em suas ações, sem que o MPF tenha se organizado suficientemente para combater essas ações”, avalia o procurador Lucas Gualtieri.
Com informações da Secom PGR
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