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Continua greve dos policiais no Ceará

Continua, pelo 10º dia consecutivo, a greve de parte da polícia militar do Ceará. Até o momento, de acordo com o portal G1, três batalhões e uma base policial ainda estão fechados.

A OAB – Ordem dos Advogados do Brasil se dispôs a intermediar junto aos grevistas a entrega de uma lista com reivindicações para o governo do Estado.

Os policiais não aceitaram a proposta do governo, que prometeu aumento escalonado pelos próximos dois anos. Eles querem que o aumento seja dado de uma só vez.

O governador, Camilo Santana (PT), já solicitou prorrogação do prazo de permanência das tropas federais, o que já foi atendido pelo Ministro Sérgio Moro. O Exército também foi cogitado para garantir a segurança no Estado.

 

Comissão

Uma comissão formada pelo Procurador-Geral do Estado, Juvêncio Viana; pelo Corregedor-Geral,  Desembargador Teodoro Silva Santos e pelo deputado estadual Evandro Leitão (PDT), além dos representantes dos policiais, Cabo Flávio Sabino e do coronel aposentado, Walmir Medeiros, está negociando um acordo para o fim do movimento. O procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro, representando o Ministério Público; o coronel Marcos Cesário, representando o Exército; e o presidente da OAB, Erinaldo Dantas, participam como observadores da comissão.

Aumento do número de homicídios

Ainda de acordo com o G1, o Ceará já registrou 195 homicídios desde o início do movimento de greve. Já são 47 o número de policiais militares presos desde o início da greve, que é proibida pela Constituição. Desse total, 43 agentes foram presos por deserção, que é o abandono do serviço militar; 3 presos por participar em motim; e 1 PM preso por queimar um carro particular.

Com informações do G1 e jornal O Povo Online

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