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Guedes e PSL brigam por destaques a militares na reforma da Previdência

O Ministro Paulo Guedes e os membros do PSL estão brigando pelos destaques a militares na Reforma da Previdência. O Ministro quer evitar que os destaques, que ampliam regras especiais para militares, sejam aprovados. Já o PSL, cuja bancada é formada proeminentemente por militares, ex-policiais, entre outros, defendem que as regras para a aposentadoria sejam diferenciadas para os profissionais da área de segurança pública.

O impacto dos destaques favoráveis aos militares seria da ordem de R$20 milhões. Porém, o ministro Guedes insiste em manter a potência fiscal da reforma em R$ 1 trilhão.

Os policiais federais e policiais rodoviários federais, por exemplo, se reuniram ontem, 1 de julho, com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM) e com o relator da Reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB) e deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mas a reunião terminou sem acordo. Em alguns pontos, eles querem uma equiparação com a reforma dos militares das forças armadas.

Antes da reunião, Samuel Moreira avisou que não iria ceder. “Acho que não há necessidade, especialmente nesse assunto, de qualquer concessão, mas é bom discutir. Já se foi até um ponto muito adequado, do ponto de vista de mérito. Acho que as categorias estão, relativamente, bem atendidas, se comparadas aos outros. Novas conversas devem acontecer hoje, terça-feira, incluindo reuniões com os governadores.

Para se ter uma ideia, parte da bancada do PSL ameaça não votar caso os destaques não sejam atendidos.

O relator da reforma, deputado Samuel Moreira, deve apresentar hoje um voto complementar sobrea proposta. Contudo, a leitura, prometida para hoje, 2 de julho, pode ser adiada.

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