Casal chefiava quadrilha de roubo de máquinas agrícolas em Avaré
Em princípio, a DP de Avaré divulgou, na quarta-feira (10), que após 12 meses de investigação, a quadrilha de ladrões foi presa.
Em resumo, os policiais descobriram uma quadrilha especializada em furtos e roubos de máquinas agrícolas.
O líder do grupo e sua esposa foram presos no último dia 3, durante operação, naquela cidade do interior.
Criminosos
Por fim, ficou evidenciado que a organização criminosa é formada pelo casal e por indivíduos residentes nos municípios de Osasco e Itu.
Além disso, haviam integrantes nas cidades de Uberaba (Minas Gerais), Uraí (Paraná) e Itumbiara (Goiás).
O braço internacional da quadrilha atuava na Bolívia e o Paraguai.
Tratores
O grupo é responsável pela subtração de uma dezena de tratores, ocorridas em propriedades rurais de diversos municípios, desde 2018.
Então, com onze criminosos no total, sendo três mulheres, o bando está sendo acusado de participação no esquema.
Além disso, foi cumprido, no imóvel do casal, mandados de busca e apreensão.
A saber, dos celulares apreendidos, foi possível captar mensagens e fotografias que serviram de subsídio para provar a participação dos integrantes.
Mentor
Aliás, o mentor da organização fazia o levantamento das propriedades e dos bens que seriam furtados, tratores de alto padrão.
O trabalho policial verificou que alguns proprietários facilitaram a ação dos criminosos para comunicar a subtração e receber a indenização da seguradora.
Em média cada máquina agrícola desse tipo chega a valer entre R$ 150 mil até R$ 300 mil.
Ainda assim, com uma lista de tratores “disponíveis”, o casal encaminhava fotos para contatos interessados na “compra”.
Organização
Na organização da quadrilha, haviam duas pessoas que eram incumbidas de confeccionar documentos fiscais falsos, para ludibriar a fiscalização.
Por fim, as investigações apontaram que todos agiam em conjunto para a prática de crimes como furto, roubo, adulteração, estelionato e falsificação de documentos.
O casal foi transferido para unidades prisionais da região onde permanecerão presos preventivamente.
O trabalho da DIG continua no sentido de cumprir os mandados de prisão preventiva contra os outros integrantes e recuperar os maquinários subtraídos.