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Comissão cobra resposta sobre antigas instalações do 2º Batalhão de Guardas

Na última terça-feira (25/5), foi aprovado pela Comissão de Infraestrutura o parecer do deputado Castello Branco (PSL), que cobra resposta do Governo do Estado de São Paulo sobre o futuro das instalações do antigo 2º Batalhão de Guardas (2º BG), no Parque d. Pedro II. O documento foi originado em resposta à reclamação protocolada por Clóvis Roque Xavier junto à Ouvidoria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Castello Branco, capitão reformado do Exército Brasileiro, foi relator do parecer que encaminha uma indicação ao governo paulista, pedindo urgência para a reforma e revitalização do prédio que abrigou o antigo 2º BG.

Clóvis Xavier afirmou que está há 17 anos batalhando pela reestruturação do prédio que abrigou o antigo quartel do Exército, unidade onde ele serviu na década de 1990. Sua sugestão era para que o local abrigasse o Colégio Militar de São Paulo. Clóvis também pleiteia que o prédio seja tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Desde 1981 o prédio é tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) e que, após reformado, possa abrigar um serviço público de relevância para a sociedade.

O prédio está abandonado desde a sua desativação. Originalmente construído em alvenaria de tijolos e em taipa de pilão, ainda preserva seus elementos originais como forros, assoalhos, molduras de vãos e características influenciadas pelo neoclassicismo.

 

História

A história da edificação remonta os tempos de D. Pedro I. Em 1930, o local tonou-se quartel da Força Pública, permanecendo assim até 1964, quando então o exército brasileiro ocupou o lugar, inicialmente como sede da 7ª Cia. de Guarda e posteriormente o 2º Batalhão de Guardas, onde ficaram até o ano de 1992.

Desde 1995, o local pertence ao 3º Batalhão da Polícia de Choque do Estado de São Paulo.

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