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Impedimento da Taurus das licitações da Polícia Militar de São Paulo foi suspenso

A Taurus, que estava suspensa de participar das licitações da Polícia Militar de São Paulo, teve sua decisão favorável no processo administrativo que gerou a punição.

A suspensão havia sido determinada no dia 24 de julho após um processo administrativo aberto em 2014, que apurava falhas no funcionamento de armas de fogo do tipo carabina, modelo Taurus FAMAE CT30, calibre 30. A decisão aparece na edição do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Segundo as informações que aparecem no despacho, foram compradas, no total, 3.698 armas do modelo entre os anos de 2007 a 2011. A empresa apresentou recurso administrativo em instância superior e conseguiu que essa decisão fosse suspensa em 9 de agosto.

De acordo com a empresa, foram constatadas, além de outras inconsistências, a ausência de provas sobre defeitos nos armamentos e a ausência de limpeza e manutenção das armas.

A empresa alega ainda que, como o processo administrativo foi instaurado em 2014 e trata de aquisição de carabinas dos anos de 2007 e 2011, portanto muito antes desta gestão. Diz ainda que as armas foram devidamente entregues pela Taurus e aceitas pela Polícia Militar, tendo sido os contratos cumpridos na totalidade das exigências. “Essas carabinas estão em uso há muitos anos. Estranhamente esse processo ficou parado por mais de 2 anos sem qualquer movimentação até que, coincidentemente, a punição indevida ocorre no momento em que está em curso processo de licitação internacional n. CMB-340/0006/19 da Polícia Militar para aquisição de 40.000 pistolas”, diz a nota.

A Taurus finaliza a nota dizendo que “confia que a decisão final será a anulação definitiva da sanção aplicada, pois cumpriu com todas as suas responsabilidades contratuais”.

 

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