Categories Destaques Equipamentos

Parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo debatem uso de câmeras portáteis por policiais militares

Em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira (4/8), os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo debateram a utilização de câmeras portáteis por policiais militares durante ocorrências no Estado.

A iniciativa que começou com três batalhões em 2020, foi ampliada este ano para 18 batalhões da Polícia Militar, incluindo a Rota. As câmeras operacionais portáteis, ou COP, como são chamados os dispositivos acoplados às fardas dos policiais, segundo a PM de São Paulo, servem para proteger os agentes de segurança e a população, ao preservar a transparência das operações.

Durante a sessão realizada na manhã desta quarta, alguns parlamentares questionaram a implementação dessas câmeras. O deputado Gil Diniz (sem partido) indagou a segurança das câmeras portáteis. “Essas câmeras não têm regulamentação, o secretário de segurança precisa explicar se elas não podem ser acessadas via internet por criminosos e para onde são enviadas as imagens”, disse.

Desde a ampliação do programa em maio deste ano, as mortes por intervenção policial caíram em 54% em São Paulo, a menor letalidade dos últimos oito anos. A implementação desses dispositivos passou por estudos conduzidos pelo coronel da PM, Robson Cabanas, e contou com a participação de mais de 20 profissionais da corporação.

Para o deputado Major Mecca (PSL), “a implementação dessas câmeras está sendo feita de forma equivocada, desrespeitando a rotina do policial militar”.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Carlão Pignatari (PSDB), sugeriu que a Comissão de Segurança Pública da Casa convidasse o coronel Robson Cabanas para prestar esclarecimentos a respeito dos dispositivos.

Compartilhar:

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *