Polícia de Santa Catarina tem primeira policial trans de sua história

Priscila Diana se tornou a primeira policial transexual da Polícia Militar de Santa Catarina. Há 22 anos na corporação, que tem 185 anos de história, a sargento fez contou à revista Híbrida, que fez a transição aos poucos e que assim que retificou seus documentos civis, pediu na corporação a autorização para utilização de banheiros e alojamento condizentes com meu gênero.

Não só foi atendida como instigou o comandante a realizar palestras com especialistas em gênero e sexualidade e esclarecendo dúvidas sobre o tema.

Segundo Diana, encontrou mais dificuldades de aceitação na família, composta de outros militares, do que na tropa.

“O profissionalismo prevaleceu acima do preconceito. É claro que a transfobia sempre vai existir, porém ela se nota mais de forma velada e muito menor do que eu imaginava”, disse em entrevista à Híbrida.

De acordo com Diana, várias pessoas a ajudaram nesse processo como o Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT), em Curitiba, que deu suporte médico e psicológico. Também a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), por meio de Bruna Benevides, assim como Aliança Nacional LGBTI, por meio do Dr. Marcel Jeronymo. Ela cita também o advogado, Dr. Marcelo Wancheleski, que atuou voluntariamente em seu caso. “Poder contar com uma estrutura dessas foi essencial nessa luta”, finaliza.

Compartilhar:

1 comment

Ataide Mendes says:

Priscila ti desejo tudo de bom e você vai conseguir seus objetivos e seu sonho.e parabéns pra está profissão e todos nós somos iguais . Sempre pense no altíssimo que e você vai conseguir. Estou torcendo pra você conseguir. Somos todos iguais e você vai conseguir.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *