Polícia Federal deflagra terceira fase da operação PEDOMOM

O Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Superintendência da Polícia Federal realiza hoje, 11 de março, a terceira fase da Operação PEDOMOM.

Em maio do ano passado, partindo de comunicação da INTERPOL sobre a prisão de um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil naquele país, foi identificado e preso um brasileiro na cidade de Iguape/SP.

Durante o cumprimento do mandado de Busca e Apreensão, ele tentou destruir seu laptop e celulares, sem sucesso. Levados à análise do Setor Técnico-Científico da PF, foi possível identificar grande volume de arquivos contendo cenas de abuso sexual praticadas por ele em companhia de duas mulheres, tendo duas crianças como vítimas.

A segunda fase da operação, deflagrada em setembro de 2019, levou à prisão estas duas mulheres, ex-namoradas do preso, e identificou as vítimas como sendo sua filha e o filho de uma delas. As crianças atualmente têm 11 e 5 anos de idade.

 

Mais de 30 estupros

 

Há registro da ocorrência de mais de 30 estupros. Além disso, há imagens de tortura praticada contra uma das crianças. No caso de uma das agressoras, foi possível individualizar aproximadamente 20 atos de abuso sexual praticados contra o próprio filho. Os estupros eram filmados e posteriormente enviados a fóruns de pedófilos da DEEPWEB.

De acordo com a PF, após minuciosa análise dos HD’s apreendidos, foram identificados mais três mulheres que produziram imagens de cunho pornográfico de seus filhos e filhas e as enviaram para o investigado.

Assim, esta terceira fase cumpre mandados de busca nas cidades de Cerquilho, São Paulo e Iguape. A fase de hoje encerra uma investigação iniciada na Ucrânia e enviada ao Brasil pela Interpol. A fase resultou na identificação de seis vítimas de abusos sexuais infantis.

O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.

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