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Projeto de reajuste salarial para servidores estaduais, que inclui policiais e bombeiros, tramitará em regime de urgência

O projeto de lei complementar que trata sobre o reajuste dos salários dos servidores públicos estaduais, que inclui os policiais e bombeiros, vai tramitar em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A informação foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (4/3). De autoria do Executivo, a proposta é conceder reajuste de 20% para profissionais das áreas da saúde e da segurança pública, e de 10% para demais funcionários do governo estadual.

O Projeto de Lei Complementar 2/22 contempla os servidores pertencentes às classes das áreas da saúde, segurança pública, do quadro de apoio escolar, administração penitenciária e pesquisa científica do Estado. Estão incluídos também servidores das secretarias, da Procuradoria Geral e de autarquias estaduais.

A proposta abrange ao todo 26 diferentes classes e carreiras do Estado, e é resultado de estudos feitos pela Secretaria de Orçamento e Gestão.

De acordo com a proposta, os servidores da segurança pública que terão aumento salarial de 20% serão os integrantes das Polícias Civil e Militar, os profissionais da classe de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária e da carreira de Agente de Segurança Penitenciária.

O custo mensal para a aplicação do reajuste estimado pela Secretaria de Orçamento e Gestão é de R$ 424,6 milhões, correspondente a R$ 5,7 bilhões ao ano. O governo afirma que a despesa está em consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal e será arcada graças ao superávit financeiro alcançado em 2021.

Trâmite

O PLC 2/22 foi encaminhado à Alesp em regime de urgência, o que garante uma tramitação mais célere na Casa.

Após publicado no Diário Oficial do Estado, os projetos são colocados por 3 dias na Pauta do Dia, para conhecimento de todos os parlamentares e recebimento de emendas. Em seguida, eles são levados para análise das comissões, o que pode acontecer individualmente ou conjuntamente.

Após aval das comissões, o projeto fica pronto para ser discutido e votado pelo Plenário da Alesp. Para aprovação, é preciso que a maioria dos parlamentares vote favorável à proposta.

De acordo com o presidente Carlão Pignatari, as matérias serão prioridade na Casa.

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