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Oficial da PM de São Paulo é alvo de ofensas racistas durante curso online

O tenente-coronel Evanilson Corrêa de Souza, da Polícia Militar de São Paulo, foi alvo de ofensas racistas durante sua palestra em um curso online nesta terça-feira, 9.

O oficial, que coordena o Programa de Combate ao Racismo da PM de São Paulo, participava da 1ª edição do Curso de Segurança Multidimensional nas Fronteiras, realizado pelo Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI-USP) em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.  Enquanto Souza explicava sobre o programa que coordena, por volta das 17h30, duas pessoas invadiram a apresentação, rabiscaram mensagens com termos racistas, que também foram replicadas no chat da sala com todos os participantes, mais de 2 mil alunos de todos os Estados e países vizinhos.

Uma denúncia foi feita ao diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, e o registro da ocorrência foi feito no 14º DP (Pinheiros).

Tanto a Diratoria da USP quanto o comando da PM se manifestaram sobre o ocorrido. “A Diretoria do IRI-USP manifesta repúdio a todo e qualquer ato de injúria racial que fere os princípios constitucionais da honra e dignidade da pessoa humana que balizam a parceria com a REDPPOL e as demais instituições parceiras”, declarou em nota. REDPPOL é a sigla para Rede Interamericana de Desenvolvimento e Profissionalização Policial de quem partiu a iniciativa para a realização do curso.

“A Polícia Militar do Estado de São Paulo vem a público repudiar veementemente os ataques com ofensas raciais e mensagens de ódio praticadas contra o Tenente Coronel PMESP Evanilson de Souza durante sua conferência virtual no Curso de Segurança Multidimensional das Fronteiras, organizado pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), nesta terça-feira (9/2). A Polícia Militar se solidariza à vítima e reforça sua posição contra toda forma de discriminação étnico-racial e na missão perene de promover os Direitos Humanos no estado”, disse, em nota, a PM de São Paulo.

 

 

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