O secretário-executivo da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Álvaro Camilo, confirmou nesta sexta-feira (16) a conclusão, nesta semana, da primeira etapa de vacinação dos agentes penitenciários e policiais militares, civis e rodoviários estaduais e federais, contra a Covid-19.
Ao todo, de acordo com ele, cerca de 140 mil profissionais tomaram a primeira dose. A segunda dose da vacina será aplicada em até 90 dias, uma vez que o imunizante utilizado no grupo foi o fabricado pela empresa farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford.
A ação foi iniciada em 5 de abril e encerrada na última segunda-feira (12/4). Em entrevista ao Jornal da Rede Alesp, o secretário-executivo da PM falou sobre a necessidade de vacinação dos profissionais.
“O policial é o primeiro que chega. Até para levar para um hospital, no caso de um acidente. É o bombeiro o primeiro que chega, é o Águia, é o policial da rádio patrulha. Ou seja, em qualquer situação, eles têm o contato ali às vezes com uma vítima. Da mesma forma, os policias civis e científicos, em um laudo ou exame de uma pessoa que foi agredida. Então, foi muito importante essa decisão e já terminou a vacinação dos policiais, a primeira etapa, que é a primeira dose, e daqui três meses vão tomar a segunda dose”, disse.
A vacinação contou com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde e registrou 82 postos de aplicação em todo o Estado.
“O policial é o primeiro que está na ponta da linha. Então, não só nesses casos que ele vai atender uma vítima, mas tem outras ações, como nas festas clandestinas, nos pancadões e aglomerações. Só para ter uma ideia, foram mais de 1.388 festas clandestinas desde o dia 26 de janeiro até agora, que foram encerradas com a ação policial. Os organizadores foram multados, as pessoas que estavam participando foram encaminhadas para suas casas e alguns conduzidos para o distrito policial. Foram realizadas mais de 1 milhão de abordagens relacionadas à pandemia”, afirmou o coronel.
O secretário-executivo ainda explicou que nos primeiros sintomas o agente já é afastado e em caso de teste positivo para a Covid-19 é acompanhado por médicos. E, se necessário, é encaminhado ao Hospital da Polícia Militar para receber tratamento.